Na “calada da noite”, conforme o SUASNOTICIAS tinha antecipado na semana passada, o vereador Jair Monte foi nomeado pelo Daniel Tourinho, presidente Nacional do Partido Trabalhista Cristão (PTC), presidente da Comissão Provisória do Diretório Regional do PTC em Rondônia. A nomeação causou indignação e revolta dos filiados, militantes e simpatizantes do PTC, que procuram uma justificativa para a mudança na Comissão Provisória Regional do PTC em Rondônia
Os comentários da nomeação de Jair Monte para voltar a presidir o partido em Rondônia começaram a ganhar força no início do mês de abril. Diversas fontes deste jornal eletrônico apostavam que o pastor Luiz Gustavo, então presidente regional do PTC, seria defenestrado do cargo sem nenhum aviso.
Nesta sexta-feira (23) a Justiça Eleitoral em Rondônia certificava que a Comissão Provisória do PTC tinha mudado a partir do dia 23 de abril de 2014 e terá duração de seis meses ( até o dia 22 de outubro de 2014).
RASTEIRA -O pastor Luis Gustavo, que vinha realizando um trabalho elogiável à frente do PTC, ficou “a ver navio e falando sozinho”. A direção Nacional passou-lhe uma rasteira e todo o trabalho realizado para tornar o PTC uma agremiação política moralizada, transparente e democrática, com pessoas fichas limpas e respeitadas da sociedade rondoniense sendo filiadas tinha ido de “água abaixo”.
Muitas foram as tentativas de contato telefônico com Daniel Tourinho. Filiados, simpatizantes e militantes queriam saber pelo menos um motivo para a defenestração do pastor Luis Gustavo que tem o apoio da maioria dos filiados ao PTC. “ O pastor é uma pessoa honesta, fez o PTC crescer, só filiou pessoas fichas limpas e deu uma nova dimensão de crescimento e moralidade ao partido. Ninguém vai aceitar que alguém sob suspeita de integrar um esquema de corrupção – cujo julgamento pode acontecer a qualquer momento, venha conduzir o partido nas eleições de 4 de outubro próximo. E, se ele for condenado, como é que fica o partido?, indaga o militante Sebastião Silva.
PRISÃO - Sabe-se que no dia 4 de julho, uma ação da Polícia Civil em Rondônia – que é do conhecimento da população rondoniense - prendeu o vereador Jair Monte, na Operação Apocalipse , suspeito de integrar um esquema de corrupção que envolveu políticos, empresários e estelionatários no Estado.
Durante várias semanas, o vereador Jair Monte esteve preso e precisou contratar experientes e influentes advogados para ter sua prisão relaxada.
HC e DEFESA - Um Habeas Corpus foi impetrado em favor de Monte e a maioria dos desembargadores foi favorável a libertação do preso, mesmo contra o parecer contrário da desembargadora Ivanira Feitosa, relatora do processo.
Libertado, o vereador Jair Monte foi se defender na Câmara Municipal de Porto Velho, em um processo de cassação do mandato, e que causou surpresa, pois o vereador Delson – relator do processo e que era favorável a cassação, no último momento votou contra e o vereador Márcio se absteve de votar e, desta forma, Monte continuou vereador, embora estivesse sem partido aquela altura.