© Gustavo Lima / Câmara dos Deputados / Imagem de arquivo
A revelação foi feita pelo O Globo, que procurou a assessoria de Cristiane. A justificativa usada pela futura ministra foi de que a mulher, identificada como Vera Lúcia, é chefe de seu escritório político no Rio e foi sua representante na audiência trabalhista.
“Assim, por estar representando a deputada e por mera questão de praticidade, cadastrou a despesa na sua conta pessoal para transferência automática a fim de evitar quaisquer atrasos. Importante ressaltar que os valores pagos são reembolsados pela deputada, restando quitadas ambas as despesas judiciais e pessoais", diz nota da assessoria.
No entanto, ao ser cobrada a apresentar provas desse reembolso, a deputada se negou. "As movimentações bancárias da ministra Cristiane Brasil são de cunho privado. No referido caso, trata-se claramente de uma relação entre duas pessoas físicas, protegida por sigilo na forma da lei e em nada tendo relação com quaisquer das atividades exercidas por ela na esfera pública", diz outro texto divulgado pela assessoria da parlamentar.
A funcionária, por sua vez, não foi localizada para falar sobre o assunto.