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O estado de Rondônia pode ‘quebrar’ ainda esta semana. A dívida do extinto Beron – banco do estado de Rondônia será executada na próxima sexta-feira. Uma batata quente para o Governador Daniel Pereira resolver.
O valor astronômico da conta a ser paga pelo povo rondoniense vem de longe, foi mal gerenciada e sofreu todo tipo de desídia por parte dos dirigentes e políticos com mandato na época. Os mais de 200 milhões que temos que pagar para a União foi feita por empresários e políticos que não honraram seus empréstimos no extinto banco estadual.
Entre os maiores devedores á época, que deram o calote na Beron e não se dignaram a pagar foi uma empresa chamada Advise Segurança e Vigilância, que era dirigida por Valdelise Ferreira, esposa do ex-senador (cassado) Expedito Junior.
Uma promissória, daquelas amareladas pelo tempo, foi o que restou para o povo de Rondônia da palavra dada por Expedito.
Em pesquisa na internet, encontrei a seguinte publicação no Rondoniaovivo datada de 26 de junho de 2007.
Na reportagem de 11 anos atrás, afirmava-se que “ A Empresa Advise Segurança e Vigilância Ltda, que era dirigida pela mulher do ex-deputado federal Expedito Júnior (PPS), deixou de pagar ao Banco do Estado de Rondônia (Beron) a importância de R$ 2.257.411,75 referente a um empréstimo tomado junto à instituição em 1995.
Júnior, que é o candidato ao governo de Rondônia, foi o avalista do empréstimo. O mais estranho é que o Beron desistiu de executar e cobrar a dívida, o que levou a Justiça a extinguir, sem julgamento do mérito, uma ação de execução visando obrigar a empresa a pagar o empréstimo milionário.
Na época, a Advise tomou emprestado do Beron a soma de CR$ 414 mil cruzeiros, ( equivalente a cerca de 450 mil dólares) valores que, atualizados, somam mais de 5 milhões de reais.
A nota promissória endossada por Expedito Júnior não foi resgatada e os liquidantes do Banco estatal deixaram de se manifestar no processo de execução judicial, embora o juiz os tenha convocado várias vezes para fazê-lo. Diante da possível omissão dos liquidantes, não houve outra alternativa à Justiça a não ser extinguir o processo.
O calote da empresa de Expedito Júnior no Banco do Estado de Rondônia havia ido parar na Justiça, mas, no dia 9 de julho de 2003 processo foi extinto sem julgamento do mérito, ou seja, a empresa de Expedito Júnior não pagou o empréstimo bancário e não sofreu nenhuma penalidade.
A liquidante do Beron na época era Elma Amorim, filha do ex-senador Ernandes Amorim, então aliado do governador Ivo Cassol.
Expedito Júnior e Sindney Gonçalves Ferreira, seu irmão, são os avalistas do empréstimo que não foi pago. Na ação que tramitou no Poder Judiciário de Rondônia e acabou extinta por falta de interesse dos liquidantes do Beron em reaver o empréstimo, Júnior figura como réu.”
Fica a incógnita, como o Governador Daniel Pereira irá fazer para tirar Rondônia do atoleiro criado por maus empresários e políticos. E dos arquivos da internet, não escapa nada.
Fonte: Rondoniaovivo