"As pessoas votariam no Huck pelo mesmo motivo que votaram em Trump: um animador de programas de auditório que tem na imagem um capital. Quem entende de animar e adular as massas não tem necessariamente competência para um cargo político. Não confundam!", escreveu a autora de 'Delírio do Poder' e 'Ridículo Político' e ex-candidata ao governo do Rio pelo PT, em 2018.
Em resposta ao post, José de Abreu retuitou mensagem do perfil 'Historiadora sem fronteiras': "O Huck é a síntese da burguesia escravagista, que quer exaurir o povo em função da sua ambição e vaidade desmedida. Apoiou o golpe e agora quer a presidência, tudo que faz e fala é com propósitos eleitorais e tem como padrinho a maior rede de telecomunicação".
Por meio dessa repostagem, o ator criticou a emissora onde trabalhou por 40 anos e fez personagens de sucesso, como o Tonhão de 'Bebê a Bordo' (1988), o Josivaldo de 'Senhora do Destino' (2004) e o Nilo de 'Avenida Brasil' (2012). O vínculo com o canal acabou em junho deste ano, de comum acordo.
Em tuíte de quinta-feira (12), no qual anunciou ser pré-candidato a presidente, José de Abreu, 74 anos, evidenciou a diferença ideológica entre ele e Huck. "Um global de esquerda contra um global de direita", registrou. Entre os seus quase 500 mil seguidores houve dúvida se o artista estava sendo irônico ou pretende mesmo disputar o Palácio do Planalto.