Cleiton William Kraemer Poerner, juiz do Trabalho Substituto da 5ª Vara do Trabalho de Porto Velho, julgou procedente - último dia 11, a ação impetrada por Reginilson Correa de Carvalho Guimarães, em que requeria a anulação do último pleito eleitoral realizado para a diretoria do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Fundação Universidade Federal de Rondônia (Sintunir). Uma série de denúncias foi apontada junto a Justiça do Trabalho. Agora, nova eleição deve ser realizada em até 120 dias.
Guimarães, em sua denúncia junto ao Ministério da Justiça do Trabalho, argumentou que o edital de convocação para o último pleito eleitoral não está em respeito ao prazo estabelecido pelo estatuto de entidade que prevê 60 dias entre a eleição e a posse da nova diretoria.
Outra denúncia apresentada por Guimarães, esta considerada uma aberração durante o pleito eleitoral, é que foi comprovada a irregularidade entre a lista de votantes e a quantidade de cédulas na urna.
Em sua análise jurídica, de posse de farto material entregue pelo denunciante, o juiz do Trabalho entendeu que houve fraude eleitoral e, portanto, a decisão é pela anulação do pleito eleitoral e, consequentemente, a realização de nova eleição em até 120 dias.
Em sua defesa, os dirigentes do Sintunir afirmaram que tinha havido um consenso para excluir alguns votos da contabilização total. Contudo, o magistrado não teve acesso a nenhuma prova de que efetivamente houvesse a existência desse acordo, e não ocorreu registro na ata de apuração dos votos e de resultado das eleições sendo concluso que ocorreu um fato obscuro no pleito eleitoral.
Outra questão que o juiz achou estranho e gritante foi o fato de ter sido anulada toda a apuração na cidade de Vilhena, porém mantida a apuração e o resultado de Porto Velho.
O juiz Cleiton William determina que a próxima eleição venha ser fiscalizada pela Secretaria do Trabalho e, querendo, pelo Ministério Público do Trabalho.
Filiados do Sintunir, ao tomarem conhecimento da sentença, vibraram e querem formar uma chapa que venha ser constituída por servidores que prezem pela ética, transparência e honestidade dos atos dos seus diretores.
Vale ressaltar, que as denúncias de malversação dos recursos do Sintunir serão objetos de uma apuração mais rigorosa, inclusive com órgãos fiscalizadores participando do processo de apuração das denúncias que eclodem contra os atuais mandatários do Sintunir.
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